anuncie na Folha do Centro - ligue - (21) 96471-7966 Edição N° 330 - Novembro de 2024.
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Seguir em Frente: programa que já teve ponto de apoio na Avenida Henrique Valadares retira quase quatro mil pessoas das ruas

COM FOCO NA REINTEGRAÇÃO E NO ACOLHIMENTO DE PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA, O PROJETO TEM O POTENCIAL DE SE CONSOLIDAR COMO
MODELO DE POLÍTICAS PÚBLICAS DE ASSISTÊNCIA E REINSERÇÃO SOCIAL NO BRASIL
Lançado em dezembro de 2023, o programa Seguir em Frente, já retirou 3.811 pessoas da situação de rua. Com o objetivo de ressocializar esse grupo populacional, a iniciativa lança mão de uma série de medidas de tratamento de saúde para aqueles que tem dependência química ou de outras drogas, acolhimento nas residências transitórias, capacitação, reinserção no mercado de trabalho e a restauração da dignidade e da cidadania.
"A nossa intenção é valorizar as pessoas que mais precisam do estado brasileiro. São as que mais precisam de cuidado e, muitas vezes, não recebem todo o apoio necessário. Uma pessoa em situação de rua vive, hoje, com uma expectativa de vida de 41 anos, quando a média de vida do carioca é de 77 anos. São 36 anos de vida perdidos. Nenhum outro problema de saúde pública tem uma perda tão grande na expectativa de vida. Nosso objetivo com o Programa Seguir em Frente é que essa população seja acolhida, cuidada, e que essas pessoas possam voltar ao convívio de suas famílias e serem reinseridas à sociedade e ao mercado de trabalho.", destacou o secretário de Saúde, Daniel Soranz.
Somente no PAR Carioca (Ponto de Apoio na Rua), unidade de acolhimento no Maracanã que funciona de portas abertas, 24 horas por dia, e oferece ações de prevenção em saúde e saúde mental, além dos serviços de higiene pessoal, auxílio para emissão de documentos, armazenamento de itens pessoais em armários com cadeado e atendimento veterinário para animais de estimação e vacinação. Já foram registrados nesses meses mais de 100.000 mil serviços como consultas médicas, banho, lavanderia e corte de cabelo e barba.
"Ações de caridade e filantropia são de suma importância, mas precisamos do apoio da sociedade civil para que levem e destinem as suas doações para um local onde essas pessoas possam se alimentar e dormir de forma segura. O PAR é o local indicado para quem quer levar qualquer tipo de doação. Precisamos acabar com a cultura de esmolas e continuar trabalhando todos os dias para dar dignidade e autonomia plena a essas pessoas.", explica João Maciel, coordenador do programa.

 

 
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