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Celebração da identidade cultural brasileira: 40 anos do Sambódromo da Marquês de Sapucaí

O icônico Sambódromo da Marquês de Sapucaí, um orgulho para o Centro do Rio, completou quatro décadas sendo o palco dos desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro. A história do Sambódromo começa em 1983, quando o renomado arquiteto e urbanista Oscar Niemeyer delineou o projeto, que passou por várias metamorfoses até alcançar sua forma final, agora imortalizada.
Antes da construção do Sambódromo, os desfiles percorreram outros quatro locais no centro do Rio (Praça XI, Avenida Presidente Vargas, Avenida Rio Branco e Avenida Presidente Antônio Carlos), chegando ao local atual em 1978. A estrutura, porém, era temporária, e a prefeitura realizou até testes de resistência com tambores de óleo nas arquibancadas. Após a apresentação do projeto, iniciava-se a construção da estrutura fixa, concluída em apenas quatro meses.
Anunciada em setembro de 1983, a obra foi entregue no início de 1984 pelo então governador Leonel Brizola (PDT), com a participação de 2.690 operários que trabalharam incansavelmente 24 horas por dia para sua conclusão.
O sambódromo da Marquês de Sapucaí recebeu oficialmente o nome de Passarela do Samba Professor Darcy Ribeiro, em homenagem ao visionário vice-governador Darcy, que idealizou o projeto ao lado de Niemeyer e Brizola. O sambódromo foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), por ser um espaço dedicado à celebração da cultura brasileira e tornou-se um marco emblemático da cidade e do país.

 

 
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