Morador do Centro do Rio, Sérgio Alves tem 70 anos e é aposentado. Reside no bairro há 40 anos, destaca o abandono na praça cruz vermelha, mas demonstra otimismo em relação ao futuro da região.
Folha do Centro: O que o trouxe a morar no centro e o que o motiva a permanecer no bairro, depois de todos esses anos?
Sérgio Alves: O bairro é aconchegante, nos permite vivenciar muitos momentos saudáveis, oferece um bem estar e nos “prende” diante das oportunidades e facilidades que temos aqui. A motivação vem dessas facilidades que o bairro proporciona, posso me deslocar a diversos lugares, como um mercado, uma clínica e é coisa rápida, nós temos aqui bastantes possibilidades.
FC: Quais são as perspectivas que o senhor vê para o bairro, ao longo dos anos? A tendência é melhorar ou piorar?
SA: Devo pensar de uma forma muito positiva, eu desejo e acho que vão acontecer melhorias, principalmente quando se trata de negócios, condição humana para se morar.
FC: Qual o principal ponto do bairro que precisa de uma atenção especial para melhorias?
SA: Agora, no que se trata aqui, temos um ponto grave chamado Praça Cruz Vermelha. Mas hoje nós vemos um abandono, era pra praça ser uma área de lazer, acolher jovens, idosos, crianças, e não há essa possibilidade porque há moradores de rua, e eu não sou contra moradores de rua e os moradores de rua devem ter uma política de amparo, zelo e cuidado. A estátua ANA NERY um marco, simbólica de estrema importância e está abandonada.
FC: o senhor acha que o centro do rio carece de áreas de lazer para aproximar a população do bairro?
SA: Acho, qualquer bairro residencial prioriza áreas de lazer, porém nossa região ainda nunca ouve essa iniciativa.
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